quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entrevista: Antunes Filho

(Foto: Marcos Ribolli)


Antunes Filho
 
Diretor do Centro de Pesquisa Teatral, Antunes Filho trabalha junto ao SESC com pesquisas, laboratórios, exercícios e direção artística de peças e espetáculos. Atualmente em cartaz com a peça "Triste fim de Policarpo Quaresma".

Por Elisa Duarte/Revista contigo!

Há um caminho a seguir?

Quem faz o caminho é a própria pessoa. Não tem certo ou errado. O que eu costumo dizer para as pessoas que chegam no CPT é que antes de pensar o artista temos que formar o homem, o cidadão, depois vem o artista. E depois, não há ''o'' caminho, há o caminhar. Um ator não tem que estar nem na partida nem na chegada, tem que estar no meio, entre as coisas.

Qual o princípio básico de um ator? O que ele deve desejar em primeiro lugar?

Não sei. Acho que o que é importante dizer é que as pessoas vêm já querendo pegar o texto e sair falando... Mas falando o quê? Para quem? Por quê? De onde? Para quê? Eu posso ter vontade de tocar piano, mas não tenho técnica, não sei tocar. A ''intenção'' não basta. É preciso técnica, sem técnica o ator não sai do lugar. Técnica e cultura. Muita cultura: conhecer música, artes plásticas, literatura, cinema (bom cinema!). Teatro é relação entre as coisas.

Como prepara atores?

Eu não preparo nada. Quem prepara é o processo. O que isso quer dizer? Quer dizer que, no dia-a-dia, resquícios dos ensaios vão ficando, cada dia de ensaio é uma camada, um esboço para o quadro que se pretende pintar. Então, nesse sentido, as pessoas ''se'' preparam, indicamos, apontamos caminhos e abrimos a porta, e a pessoa segue.

Consegue distinguir quem tem alma?

Eu já acertei algumas vezes e errei outras. Às vezes, eu reprovo alguém nos testes para o CPTzinho e a pessoa fica brava, triste, chateada. Mas não é nada pessoal. Se ela for de teatro, nós vamos nos encontrar lá na frente, como já aconteceu muitas vezes para quem eu já havia dito que não dava e deu. E outras vezes, eu já falei sim para pessoas que depois entenderam que não eram de teatro. Então, é muito relativo.

Onde busca referências?

As referências são as coisas mais importantes para qualquer coisa no teatro. Eu sempre peço para os meus atores assistirem a filmes que tenham relação com o que estamos trabalhando, irem às exposições, a lerem obras correlatas com aquilo que se está fazendo. Como é que eu vou fazer alguma coisa sem uma base de onde partir? Não dá! É tudo sempre um diálogo com alguma outra coisa. Mesmo que eu quebre a minha referência inicial. Sem base, não se sai do lugar.

Algumas pessoas desistem da arte da dramaturgia porque não conseguem ganhar dinheiro em um curto prazo. Como solucionar a questão financeira?

Quando a gente quer, a gente se vira. Trabalha à noite, não dorme, não come. O artista é um inquieto por natureza. O sacrifício no início da carreira faz parte do aprendizado, com a sorte nos ajudando. Ou será que é a gente que faz a sorte?

*Fonte: Revista contigo!
link: http://contigo.abril.com.br/reportagem/antunes-filho-formacao-ator-348800.shtml

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Reflexões Teatrais 5 - Constantin Stanislavski


"Os atores, como os viajantes, acham muitos meios diversos para chegarem ao seu destino: há os que experimentam realmente, fisicamente, seus papeis, os que lhes reproduzem a forma exterior, os que se adornam com os truques do ofício e atuam como se representar fosse uma profissão qualquer. Outros transformam o papel numa conferencia seca e literária, e há os que se servem dele para se exibir aos seus admiradores."

Constantin Stanislavski

(Livro: A Preparação do Ator)

Dramaturgos Romanos



Lívio Andrônico (Livius Andronicus) (280 a.C à 200 a.C), da cidade de Taranto, uma das maiores e mais ricas das antigas colônias gregas no sul da Itália. Lívio Andrônico foi trazido a Roma, como escravo, para a rica casa dos Lívios. Graças a seu dom da Linguagem, o jovem grego logo foi promovido de professor particular a conselheiro educacional e cultural.
Em 240 a.C., escreveu suas primeiras adaptações de peças gregas. Uma tragédia e uma comédia foram representadas, nas quais o próprio Lívio Andrônico participou como ator, cantor e encenador, na melhor tradição ateniense.

Névio (Gneu Névio) (261 a. C. - 201 a. C), da Campônia, foi o primeiro dramaturgo latino e o criador do drama romano. A fabula Praetexta, tinha como personagens centrais os "preteres", os mais altos servidores da República, e os heróis centrais da história. Cinco anos mais tarde apresenta-se pela primeira vez nos Ludi Romani com obras próprias.

Névio alcança sucesso e reconhecimento com a peça "Romulus" que retrata a lendária fundação de Roma. No entanto, ao escrever suas comédias polêmicas, atacando políticos e nobres de sua época foi preso e exilado. Morrendo por volta de 201 a.C, em Utica.

Ênio (Quinto Enio de Rudia) (239 a.C à 169 a.C) da Calábria - terceiro pioneiro do teatro romano surgiu em 204a.C, então com trinta e cinco anos. Obteve fama com sua obra mais importante, Anais, e também por suas adaptações de tragédias e comédias gregas para o publico romano. Escreveu, segundo o modelo de Eurípedes, peças como Aquiles e Alexandre, além de outra sobre o tema das Eumênidas.

Ênio escrevia de forma popular, e evitando assuntos controvérsios fazia muito sucesso entre o povo e os nóbres. Seus textos eram carregados de assuntos leves e didáticos que se encaixavam facilmente com a visão de mundo racional dos romanos.

Plauto (Titus Maccius Plautus) (c. 254-184 a.C.), primeiro grande escritor romano de peças comicas, nascido em Sarsina, não era um homem de muito estudo, mas conta-se que no decorrer de uma juventude cheia de aventuras, perambulou pelo país com uma trupe atelana.

As personagens cômicas, identidades trocadas, intriga e sentimentalismo burguês alimentam as suas comédias. As canções com acompanhamento musical conferem a elas um toque de opereta.

Ao todo, vinte peças completas de Plauto subsistem. Elas refletem não apenas o repertório de enredos e
personagens da Comédia Nova, mas, a mentalidade de seu autor e do público para o qual escrevia. Elas também se tornaram a fonte inesgotável da comédie francese.

Terêncio (Publius Terentius Afer) (c. 190-159 a.C.), de Cártago, é o segundo grande poeta cômico de Roma. Bárbaro de nascimento, foi trazido a Roma como escravo, da mesma forma que Lívio Andrônico. Seu senhor reconheceu os talentos do jovem e o emancipou. No círculo de Cipião Africano Menor, ele encontrou amistoso reconhecimento e apoio.

Suas seis comédias traem já nos títulos aquilo que Terêncio buscava - o estudo de caráter. Todas as seis peças de Terêncio pertencem ao período entre 166 a.C. Entre suas peças ressalta-se O Formião, Ecira e Eunucus.

Enquanto Plauto prestava atenção à conversa do povo e se apoiava fortemente no contraste entre ricos e pobres para suas situações cômicas, Terêncio procurava imitar o discurso cultivado da nobreza romana.

As técnicas de Terêncio na escrita cômica, tornaram-se exemplares e foram, mais tarde, adotadas por muitos dramaturgos, como: Shakespeare, Tirso, Vega, entre outros da comedia européia.


(Plauto)

sábado, 22 de maio de 2010

"NOVO" - Um espetáculo para o amanhã

Em nosso novo trabalho pesquisamos o brasil com seus atalhos e retalhos. Os sertões da seca, dos contrastes. O caipira gentil e trabalhador. Aguardem, esperem e desejem. Caminhem conosco neste trabalho que se completa....

"Boa noite meus senhores,
Meus senhores, minhas senhoras,
Nós vamos apresentar
Uma estória sem demoras,
Mas pra isso vamos gastar
Pelo menos duas horas.

Boa noite minhas senhoras,
minhas senhoras e meus senhores
Nós vamos apresentar
Uma estória de louvores,
Estória de fome e sede,
Mas também de mil amores...."
(trecho da peça "Novo" de Alair Negri)

Imagens de Pesquisa
(retirados da internet)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Reflexões Teatrais 4 - (Antunes Filho)

"O ator não pode esquecer que a técnica é uma cultura centenária que não pode ser perdida, como vem acontecendo"

Antunes Filho
(Diretor e dramaturgo brasileiro - CPT)

O Teatro na Roma antiga

(Teatro Butrint, Albania)

Com a supremacia de Roma entre os séculos III e II a.C, o teatro grego perde suas forças. No entanto, naquele mesmo período muitas peças gregas foram traduzidas e adaptadas pelos romanos. Que mais tarde começaram a desenvolver suas próprias "dramaturgias".

Ao mesmo tempo em que Aristóteles descrevia a já "definida" tragédia grega, Roma desenvolvia seus primeiros "Ludi Scaenici" (jogos cênicos), modestos espetáculos de mimicas de trupes da região da Etrúria. Suas representações religiosas de carácter sério ou satírico itálicas, incluíam danças e canções, com invocações dos deuses em que acreditavam os Etruscos, que naquele época dominavam Roma.

Era o ano de 364 a.C, com a peste que se alastrava pelo país, os atores e o público buscavam nestes espetáculos acalmar os "poderes" da vida e da morte.

Com o florescimento da dramaturgia romana prosperavam as peças históricas e as comédias. E eram representadas em palcos temporários, construídos em madeira. (Em Roma, a construção de teatros, com suas grandes arquiteturas, só veio ocorrer entre os séculos I e II d.C.)

A tragédia e a comédia romana já demonstravam diferenças com os seus modelos gregos: seus discursos elaborados, a violência nos palcos, e a moralização radical. A estrutura das peças também se diferenciava na divisão de atos, no coro, etc.

(Teatro romano)

O Enfraquecimento do Teatro em Roma

Com o tempo (final da república), o público perde o interesse pelo teatro tradicional, pois a concorrência dos espetáculos com mais ação (gladiadores, corridas de carros), e a criação de gêneros teatrais mais simples como as pantominas (peça simples com um ator, sem fala, mas que dançava e era acompanhado por músicos) e mimos (peça simples com vários atores, em que se satirizava tipos sociais de forma obscena), levaram ao seu quase abandono.

Os teatros (anfiteatros) eram cada vez mais ocupados para jogos de gladiadores, corridas, acrobacias, lutas entre animais, etc. Também serviram de palco de condenação para os cristãos perseguidos por Domiciano.

A igreja via com maus olhos aos gêneros dramáticos que surgiam com referencias a deuses pagãos e sátiras feitas a igreja nos espetáculos de mimos. Passando a perseguir e proibir peças que considerava além dos aspectos morais (cenas de nudez, libidinosas e pagãs).

A última referência que existe de uma representação de uma peça de teatro é do séc. VI (onde Teodora, a imperatriz esposa de Justiniano, fora atriz de teatro). Depois disso, só se ouve falar dos artistas de teatro pelas proibições sucessivas e sermões de membros da igreja que referem-se a "mimos que vagam pela terra espalhando a imoralidade".

Dedicar-se ao teatro era muito mal visto: os atores eram normalmente escravos ou ex-escravos; raramente mulheres representavam, tendo má reputação as que o faziam (os papéis femininos eram feitos por homens).

Vários imperadores, conhecidos pela crueldade, ordenavam que os os espetáculos se tornassem realistas: quando um personagem era morto, substituia-se o ator por um condenado à morte.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Reflexões Teatrais 3 - (Jerzy Grotowski)

"...o material do ator é o próprio corpo, e esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica."

Jerzy Grotowski
(Em busca de um Teatro Pobre, 1968)

Tragédias gregas

Para conhecer algumas das tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes acesse o link e leia (ou baixe) os arquivos.


E saiba um pouco mais sobre a  biografia dos três grandes escritores gregos:


(Eurípedes)

(Sófocles)

(Ésquilo)

domingo, 2 de maio de 2010

REFLEXÕES TEATRAIS 2 - (Peter Brook)

“Posso escolher qualquer espaço vazio e considerá-lo um palco nu. Um homem atravessa esse espaço vazio enquanto outro o observa. Isso é suficiente para criar uma ação cênica.”

Peter Brook
(O Espaço Vazio, 1968)

O Teatro - As origens 2

Os Concursos Trágicos - Séc. IV a.C
As encenações trágicas, tais como as conhecemos, tiveram início com a institucionalização da chamada Dyonissia, os "Concursos Trágicos", no governo do tirano ateniense Pisístrato (cerca 536-534 a.C.). Famoso por ter sido "hábil e bonachão", rapidamente compreendeu a potencialidade política do Teatro, usando-o para popularizar o seu regime. Sólon (668-559 a.C.), o mais famoso legislador ateniense, ao dar-se conta disso, certa vez abandonou em pleno andamento, uma representação que assistia em protesto contra a manipulação política das artes. O velho sábio, desiludido, retirou-se do teatro sentindo-se vencido.

As Dionisias Urbanas começavam com vários rituais religiosos (Procissões cultos ) até entrar na fase mais ligada propriamente ao teatro e ao concursos. Dois dias eram reservados os ditirambos, um dia ás comédias, com cincos dramaturgos na competição; e três dias à tragédia . Seis dias eram devotados ao grande festival; cinco após 431 a.C. – com cincos apresentações diárias durante os últimos três dias – três tragédias e um "drama satírico" fálico pela manhã uma ou duas comédias à tarde. Três dramaturgos competiam pelo prêmio de tragédia, cada um com três tragédias e um drama satírico, sendo que as peças eram mais ou menos correlatas.

(Ditirambo: Canto coral; Ode (hino) alegre para os deuses)

"Muitas das grandes encenações do teatro ateniense estão irremediavelmente perdidas. Do trabalho de todos os dramaturgos que ganharam os prêmios anuais sobreviveram apenas as peças de Ésquilo, Sófocles, Éuripides e Aristófanes, e mesmo assim apenas uma fração das suas obras".

O custo da produção era dividido entre o Estado, responsável pela manutenção do teatro, pelo pagamento do coro e dos prêmios, e os coregos, espécie de mecenas da época, escolhidos entre os poderosos da cidade, que subvencionavam os atores, os cenários e os figurinos.  Os prêmios eram destinados aos poetas e, mais tarde, também aos atores e coregos. Não é conhecido, porém critério que estabelecia quem concorria a premiação.

((As funções do coro foram muitas, desde agente da ação, a modelo ético e padrão social. Chamado de o espectador ideal pela crítica do século XX, o coro permite, ainda, a criação de atmosferas, acrescenta música e movimento ao espetáculo, além de possibilitar convencionais passagens de tempo)).

ARISTÓTELES (384 a.C - 322 a.C)

(Busto de Aristóteles em exposição no museu do Louvre)

O século IVa.C foi também à era da crítica, foi o período da criação da "Arte Poética", na qual Aristóteles configurou os princípios da dramaturgia grega tais como os encontrou nas obras de seus contemporâneos e predecessores. Suas lúcidas definições são um marco na história da critica teatral, embora sua influência sobre o teatro europeu, iniciada na Renascença (entre os séculos XIII e XVII), tenha sido de certo modo nociva, em grande parte por ter sido mal compreendida e tomada literalmente.

((ARTE POÉTICA: Obra escrita por Aristóteles, dividida em duas partes: a primeira desenvolve um conceito de poesia como imitação de ações , que se afasta, ou mesmo contrapõe, ao de Platão, para quem a poesia era narração e não imitação. A segunda estuda a tragédia, uma das espécies ou generos da poesia dramática, e faz a comparação da tragédia e da epopeia, um genero da poesia narrativa ou não-dramática)).

Para Aristóteles a tragédia consiste na imitação de uma ação e é sobretudo por meio da ação que ela imita as personagens em movimento. Sublinhou a importância da trama dotada de começo, meio e fim, e deu especial destaque à unidade de ação, ademais, segundo a Poética, o deslindar da trama deve surgir da própria trama: dentro da ação nada deve ser irracional. As personagens devem revelar-se, não apenas pelo que fazem, como também por sua inclinação moral (ethos), e por sua forma de raciocínio (dianóia).

Para o efeito geral da tragédia, Aristóteles desenvolveu a teoria da Catarse, segundo a qual a tragédia purifica as emoções através da “piedade” e do “terror”. Tendemos a interpretar essa idéia como um processo terapêutico por meio do qual o espectador se identifica com os sofredores no palco e se livra, assim, de seus próprios demônios.

Tragédia como Catarse:

No primeiro volume da Arte Poética, Aristóteles formulou as regras básicas para a arte teatral: a peça deveria respeitar as unidades de tempo (a trama deveria desenvolver-se em 24h), de lugar (um só cenário) e de ação (uma só história) e concentrou-se no comportamento do público. Concluiu que o espetáculo trágico para realizar-se como obra de arte deveria sempre provocar a CATARSE (Katharsis).

A catarse ocorre quando o herói passa da felicidade para a infelicidade:

> O centro do espetáculo teatral gira em torno do destino infeliz do herói, tema comum a maior parte das narrativas e das sagas antigas. Nelas ele é apresentado como um vencedor que está no esplendor da vida, usufruindo de riquezas e conquistas até que se vê vítima de uma alteração brusca do destino. Um acontecimento terrível, sufoca as suas alegrias, e o leva a desgraça, arremessando-o ao mundo das sombras. Assim como em Édipo Rei (Sófocles): Édipo, cumprindo uma profecia, mata o rei e casa-se com a rainha viúva. Mais tarde descobre que o "rei assassinado" era seu pai,  e a rainha viúva com quem se casara (e com quem teve quatro filhos), sua própria mãe. O que o faz arrancar os próprios olhos como penitencia. (Inspirado nessa história, Sigmund Freud formulou o complexo de Édipo).

SÉCULO III a.C

Nesse período o teatro gozou de certo sucesso em Alexandria sob o esclarecido mecenato de Ptolomeu II que fez de sua biblioteca o repositório da cultura grega. Infelizmente o incêndio dessa biblioteca representa até hoje uma irreparável perda para o mundo cultural. O incêndio da biblioteca de Ptolomeu II deu cabo ao primeiro grande ciclo da dramaturgia mundial.

ROMA

No século III a.C os romanos começam a traduzir e adaptar obras gregas. Neste mesmo período surgem dois grandes escritores romanos: Plauto e Terêncio.
  Com a invasão e supremacia de Roma em toda a parte oriental do Mediterrâneo, a vitalidade do teatro grego decai após o século I d. C. O teatro grego, contudo, continua em pleno vigor nos dias atuais.

Para saber mais:

Leia a Arte Poética de Aristóteles, acesse:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000005.pdf