Artistas Brasileiros

 Abaixo, uma compilação de entrevistas de importantes nomes do teatro brasileiro:


Antonio Fagundes (Antonio da Silva Fagundes Filho, Rio de Janeiro, 1949) Um dos mais bem sucedidos atores de sua geração, transita dos tipos rústicos aos refinados, englobando uma extensa galeria de criações do repertório nacional e internacional. Inicia-se no teatro amador e estudantil em 1963, sendo absorvido pelo Teatro de Arena de São Paulo na montagem "Farsa do Cangaceiro" de Chico de Assis, em 1967.



Nascido em São Paulo, no bairro da Bela Vista, o Bexiga, a 12 de dezembro de 1929, José Alves Antunes Filho destacou-se em meio à primeira geração dos encenadores modernos do Brasil. Dirigindo grandes nomes da cena nacional, consolidou seu prestígio com espetáculos marcantes como "O Diário de Anne Frank", de Francis Goodrich e Albert Hackett (1958), "Plantão 21", de Sidney Kingsley (1959), "Yerma", de Garcia Lorca (1962), "Vereda da Salvação", de Jorge Andrade (1964),  entre outros.





Fernanda Montenegro (ou Arlette Pinheiro Esteves Torres) nasceu em 16 de outubro de 1929. Atriz brasileira de teatro, cinema e televisão é considerada tanto pela critica quanto pelo público como uma das maiores damas do Teatro Brasileiro. É a única atriz brasileira já indicada ao Oscar de Melhor Atriz (por sua atuação no filme Central do Brasil, em 1998)






Marco Nanini (Marco Antonio Barroso Nanini) nasceu em 31 de maio de 1948. É considerado um dos maiores atores brasileiro pela critica e público nacional. Iniciou no teatro trabalhando ao lado de Dercy Gonçalves. No teatro, cinema e televisão tem diversos trabalhos de grande sucesso, tais como: Carlota Joaquina (1995), O Auto da Compadecida (2000), Lisbela e o Prisioneiro (2003), entre outros. Desde 2001 dá vida ao personagem "Lineu" da série A Grande Familia, da Rede Globo de Televisão.
Leia a Entrevista Marco Nanini - Revista Sesc/ano 2005



Paulo Paquet Autran (07/09/1922 - 12/10/2007) foi um dos maiores atores brasileiros do teatro, cinema e televisão. Formado em Direito pela Faculdade de São Francisco iniciou no teatro ainda nos tempos de faculdade. Estreou no Teatro profissional com a peça "Um Deus dormiu lá em casa" (1949) de Guilherme Figueiredo, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).

Ao longo de sua carreira, estabeleceu importantes parcerias com diretores como Adolfo Celi, Zbigniew Ziembinski e Flávio Rangel, e atrizes, como Tônia Carreiro e Fernanda Montenegro.




Renato Borghi (Rio de Janeiro, 1939) é um ator brasileiro, diretor e autor teatral. Iniciou sua carreira na companhia de Sérgio Cardoso. Fundou o Teatro Oficina juntamente com Zé Celso Martinez Corrêa , e assim, revolucionou o teatro brasileiro nos anos 60 com o Tropicalismo, a contracultura e o teatro de resistência. É considerado um dos maiores atores brasileiros vivo. Fundou nos anos 90 o grupo teatral Teatro Promíscuo com o ator/diretor Elcio Nogueira Seixas. O grupo vem acumulando sucessos e propondo novas pesquisas e linguagens teatrais.
Leia a Entrevista Renato Borghi - Revista Sesc/ano 2009



Sérgio Pedro Corrêa de Britto (Rio de Janeiro, 29/06/1923 - 17/12/2011) foi um consagrado ator, diretor, apresentador e roteirista d ecinema. televisão e teatro brasileiroConsiderado um dos maiores atores do país, Sérgio Britto foi responsável pela direção de Ilusões Perdidas, primeira telenovela produzida e exibida pela TV Globo.] Apesar de seu pioneirismo na televisão, foi o teatro que o consagrou.





Tonia Carrero, nome artístico de Maria Antonieta Portocarrero Thedim (RJ, 23 de agosto de 1922) é uma atriz brasileira. Apos longos anos de carreira, é considerada uma das mais consagradas atrizes do Brasil, com marcantes interpretações em cinema, teatro e televisão. Estreou no teatro em 1949, ao lado de Paulo Autran coma peça "Um Deus Dormiu Lá Em Casa", direçção do italiano Adolfo Celi, seu marido. Após a passagem pelo TBC forma com Paulo Autran e Adolfo Celi a Companhia Celi-Autran-Carrero, que nos anos 1950 e 1960 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos.
Leia a Entrevista com Tônia Carreiro - Revista Época/Ano 2002


José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso (São Paulo, 30 de março de 1937) é uma das figuras mais importantes ligadas ao  Teatro Brasileiro.  Destacou-se como um dos principais diretores, atores, dramaturgos e encenadores do Brasil.  Seu trabalho, encarado às vezes como orgiástico e antropofágico, iniciou-se no final da década de 1950,  e se definiu na década de 1960 quando Zé Celso liderou a importante Teatro Oficina − grupo amador formado quando integrava a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo − onde apresentava sua inquietude e irreverência, realizando trabalhos de caráter inovador.


Walmor Chagas (Walmor de Souza Chagas, Alegrete RS 1930 - Guaratinguetá SP, 2013). Ator, diretor e produtor. Homem de teatro de larga atuação, apontado como artista de indiscutíveis méritos, criador de personagens de grande impacto nos empreendimentos em que atua, entre eles o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro Cacilda Becker.

Inicia-se no Teatro do Estudante, em Porto Alegre, com Antígone, de Jean Anouilh, em 1948. Dirige e atua em Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, 1949, surgindo como ator em Assim É...(Se lhe Parece), de Luigi Pirandello, 1950, e O Homem e as Armas, de Bernard Shaw, em 1951.

 Reveja a entrevista no Jo Soares..