quarta-feira, 7 de julho de 2010

20 anos sem Cazuza


(Foto:Nem de Tal/AE)

Há 20 anos falecia Agenor de Miranda Araújo Neto ou Cazuza, apelido que ganhou de sua mãe - Lucinha Araújo - logo quando nasceu, em 04 de abril de 1958, no Rio de Janeiro.

(Por Rose Saconi - estadão)
Foram cinco anos de luta contra o vírus HIV, depois que apareceram os primeiros sintomas da aids. O cantor e compositor Cazuza, um dos mais talentosos de sua geração, morreu em 7 de julho de 1990, aos 32 anos, após uma série de internações em hospitais do Brasil e dos EUA.

Criado em um ambiente de classe média, Cazuza dizia que foi um adolescente rebelde, que fumava maconha e fora expulso do Colégio Santo Inácio. Antes de se tornar cantor, chegou a estudar jornalismo, desistindo na primeira semana de aula.

Trabalhou também como fotógrafo e ator de teatro. Em janeiro de 1982 foi convidado a integrar o então recém-criado grupo de rock Barão Vermelho. Como letrista e vocalista, passou a ser a principal atração da banda. Cazuza gravou no total três discos com o grupo antes de partir para a carreira-solo, em agosto de 1985.

Seus álbuns-solos - Exagerado, Só se for a dois, Ideologia, O tempo não Pára e Burguesia - foram considerados pela crítica como alguns dos melhores momentos da música brasileira da década de 1980.

O cantor também participou dos filmes Bete Balanço, de Lael Rodrigues, e Trem para as Estrelas, de Cacá Diegues. Mesmo doente, não parou de trabalhar e compôs até os últimos 15 dias de vida, quando chegou ao limite do esgotamento físico.

Ao contrário de outras celebridades, Cazuza nunca escondeu a doença. Costumava dar entrevistas se apalpando e procurando gorduras que não tinha mais. Morreu pesando 38 quilos.

(Por Adriano Costello - Blog de Teatro)

Mas Cazuza continua presente, incendiando as rádios e as ideias dos "quarentões" de sua geração e das futuras. Mantem-se vivo, principalmente, através da Sociedade Viva Cazuza criada por sua mãe três meses após sua morte. A ONG dá assistencia a crianças portadoras do vírus da AIDS e assistencia social a adultos em tratamento na rede pública do Rio de Janeiro. Além de difundir informações científicas sobre HIV/Aids e esclarecer dúvidas para profissionais de saúde ou leigos.


Viva Cazuza!


Fontes:Estadao.com.br e Sociedade Viva Cazuza

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